13 de setembro de 2022

PF investiga invasão a contas na Caixa Econômica


A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Ribeirão Pires (SP) e em Florianópolis (SC), nesta terça-feira (13), por determinação da 9ª Vara da Justiça Federal de Campinas (SP).

A operação “Money Leak” foi deflagrada para aprofundar as investigações sobre uma organização criminosa especializada em desvios de dinheiro do auxílio emergencial.

De acordo com a PF, os criminosos teriam invadido, entre 23 de maio e 16 de junho de 2020, cerca de 465 contas da Caixa Econômica Federal e retirado dinheiro do auxílio emergencial através de 519 transações fraudulentas, espalhadas em 508 saques, grande parte na Região Metropolitana de Campinas.

Os policiais descobriram ainda, pagamento de um boleto bancário, oito transações através do comércio eletrônico e duas transferências para contas da Caixa, o que originou um prejuízo estimado em meio milhão de reais.

Todo o material recolhido na operação vai para a Delegacia da PF em Campinas, onde será analisado e também serão investigadas as fraudes realizadas. Os investigados podem pegar 16 anos de prisão, pelos crimes de furto mediante fraude e formação de organização criminosa.

“Money Leak” que dá nome a operação, quer dizer vazamento de dinheiro, forma como os criminosos atuavam fazendo saídas ilícitas de dinheiro do auxílio emergencial através do crime cibernético.

O que diz a Caixa
Em nota enviada à CNN, a Caixa informa que atua conjuntamente com a PF e demais órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem a fraude.

“O banco ressalta ainda que monitora seus produtos e serviços na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção a fraudes e golpes. Todas as informações de suspeitas de fraudes são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal, para análise e investigação. Adicionalmente, a Caixa possui estratégia, políticas e procedimentos de segurança para a proteção dos dados e operações de seus clientes e dispõe de tecnologias e equipes especializadas que visam mitigar o risco de segurança em seus processos e canais de atendimento”, diz a nota.

Juristec

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