“Tô na pista para negócio”, diz Leite sobre disputar Planalto

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O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) disse neste domingo (10.abr.2022) que “está na pista para negócio” em referência às eleições de 2022. Deu a declaração ao ser apresentado pela jornalista Eliane Cantanhêde durante a Brazil Experience –saiba mais sobre o evento ao final do texto.

Eis como foi diálogo entre o ex-governador e a jornalista que originou a declaração:

Eliane Cantanhêde: “Temos o Eduardo Leite, que eu tô aqui pensando em como é que eu apresento Eduardo Leite. Porque o Eduardo Leite foi prefeito de Pelotas, foi governador do Rio Grande do Sul e dizem as más línguas…”.

Eduardo Leite: “As boas [línguas]“.

Eliane Cantanhêde: “Que também é candidato ou pré-candidato ou aspirante a candidato à Presidência da República”.

Eduardo Leite: “Tô na pista para negócio”.

No evento, Leite disse também que políticas de amortecimento de preços dos combustíveis devem partir do governo.

Depois de declarar ser a favor à privatização da Petrobras, o ex-governador do RS declarou que isso não deve ser uma função da própria estatal, uma vez que provocaria prejuízos à empresa.

“Não é o petróleo e não é a Petrobras as oportunidades de desenvolvimento do Brasil. A oportunidade que a gente tem é o potencial de geração de energia limpa que vai ser especialmente demandada pelo mundo. Podemos ser, portanto, destinatário de investimentos de grandes volumes para a geração dessa energia”, disse.

Durante participação no painel “Instigando o Poder Econômico do Brasileiro”, o ex-governador defendeu a criação uma nova geração de programas de transferência de renda. Segundo ele, a pandemia revelou uma camada da população brasileira que estava desamparada socialmente, ao se referir aos trabalhadores autônomos.

“Você tem uma faixa da população atendida pelo Bolsa Família, que são pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. Mas todos aqueles que são microempreendedores, que são autônomos, sem FGTS, por exemplo, na pandemia se viram afetados, e o país teve que correr para fazer um programa de transferência de renda”, afirmou.

O ex-governador renunciou ao cargo em março. Ele ainda não definiu a qual cargo vai se candidatar em 2022.

Poder360