Queiroga afirma que Saúde já contratou total de vacinas contra covid

As doses previstas da Covaxin e da Sputnik V não serão mais necessárias para dar continuidade à vacinação no país, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele afirmou que a pasta já contratou o número de doses suficientes de outras fabricantes, como a Janssen, a CoronaVac, a Pfizer e a da Fiocruz.

O ministro afirmou que há uma previsão de 100 milhões de novas doses para os próximos dois meses.

A vacina da Covaxin, da fabricante indiana Bharat BioNTech, é a que está no centro da investigação da CPI da Covid do Senado sobre possíveis irregularidades. A compra, que já estava empenhada, foi suspensa pelo Ministério da Saúde após denúncia de um servidor da pasta. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, o tema está sendo investigado.

Já a Sputnik V, fabricada pelo Instituto Gamaleya, da Rússia, estava sendo negociada diretamente por governadores de estado. A Anvisa autorizou a importação da Sputnik referente apenas a 1% da população do Estado  importador, uma vez que a vacina ainda não teve a autorização emergencial dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O ministro participou nesta quarta-feira de uma audiência pública na Câmara dos deputados. A expectativa do Ministério é que até o fim do ano todos os adultos maiores de 18 anos estejam com a segunda dose aplicada. Ainda segundo o ministro, caso não haja uma variante resistente às vacinas, Queiroga espera que a pandemia acabe ainda neste ano.