02 de maio de 2024

Lula diz não haver “guerra” com Congresso e elogia alianças políticas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou nesta 4ª feira (1º.abr.2024) que exista uma “guerra” entre o seu governo e o Congresso Nacional. O chefe do Executivo ainda elogiou as “alianças políticas” feitas por seus ministros de Estado e por governistas.

“Se vocês acompanharem a imprensa todo o dia dá a impressão de que tem uma guerra entre o governo e o Congresso Nacional. Vocês sabem que a minha bancada, a chamada bancada progressista que me elegeu nas eleições, a gente não chega a 140 deputados de 513, mas quero fazer um reconhecimento, é que fizemos alianças políticas para governar e, até hoje, todos os projetos que mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses do que o governo queria”, declarou Lula durante discurso em ato para celebrar o 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, em São Paulo.

Segundo Lula, as vitórias do governo se dão por competência dos ministros e dos deputados que “aprenderam a conversar” em vez de se odiarem. O presidente elogiou a aprovação da reforma tributária no Congresso.

No evento, que foi organizado pelas centrais sindicais, os dirigentes pediram para que, nas próximas eleições, os trabalhadores votassem por congressistas menos conservadores. As centrais sindicais atribuem as dificuldades do governo de cumprir suas promessas à presença do Centrão no Congresso Nacional.

Movimentos sociais ouvidos pelo Poder360 mencionaram “disputas” dentro do governo por causa das alianças feitas no Congresso. De acordo com a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), o governo tem “insuficiências” por causa do Centrão.

A UNE (União Nacional dos Estudantes) afirmou que o governo Lula tem sua importância por ter superado o “fascismo”, mas que, para isso, teve que fazer um arco de alianças “bastante amplo”, o que faz com que o governo esteja em constante disputa.

O momento entre o governo e o Congresso é de tensão.

O clima entre o governo e o Legislativo piorou depois que o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) criticou o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, e o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu suspender a desoneração da folha a pedido governo.

Poder360

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