07 de janeiro de 2023

Continuidade em ações estratégicas e novos projetos estão no foco da gestão do TJ, destaca Amílcar Maia em coletiva


Ao conceder entrevista coletiva para veículos de imprensa, momentos antes de sua posse como presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (5/1), o desembargador Amílcar Maia falou que sua principal meta de gestão será dar prosseguimento às ações desenvolvidas, na Administração do TJRN, para que as atividades administrativas não sofram nenhuma descontinuidade. Assim, garantiu que os projetos que já estavam em andamento terão seguimento e que projetos importantes para a Administração do Poder Judiciário potiguar serão iniciados, visando sempre, e principalmente, investir na prestação de serviço à sociedade.

Ao ser questionado sobre as primeiras ações à frente do Poder Judiciário, Amílcar iniciou afirmando que, diferente da administração do Poder Executivo, que pode sofrer alterações de uma administração para a outra, a preocupação no Judiciário é que não ocorra quebra na continuidade do serviço prestado porque, se isso ocorrer, a população é quem sentirá esse impacto. Assim, o esforço é para que isso não ocorra.

Sobre os investimentos na área tecnológica, uma marca mantida sucessivamente e que tem recebido cada vez mais investimentos, o presidente empossado falou ser esta uma das áreas estratégicas do Tribunal de Justiça. “Hoje em dia, o setor de informática é demandado praticamente em todas as áreas do Judiciário, tanto na atividade-fim, quanto também na atividade administrativa. Então ela vai precisar de uma atenção especial”, garante o novo presidente do TJ potiguar.

Presidente destacou importância da área de Tecnologia para a Justiça

Metas, processos novos e relação com poderes

Sobre as metas estipuladas pelo CNJ, foi mencionado que o TJRN vem se destacando entre os tribunais de pequeno porte no cumprimento dessas metas, fruto do tratamento dado ao avanço tecnológico de modernização que o tribunal vivencia nos últimos tempos. O desembargador Amílcar Maia esclareceu que, hoje, o Conselho Nacional de Justiça não avalia apenas os tribunais com base na produtividade processual, mas também com base em outras questões administrativas.

Nesse quesito, o presidente lembrou que o TJRN tem uma grande produtividade. Para se ter uma ideia, citou que o tribunal potiguar recebeu, somente nos últimos três anos, mais de 100 mil casos novos e, apesar de todos esses números, conseguiu dar saída a todos que chegaram e, assim, reduziu em 20% o acervo histórico que existia há três anos.
“Nós estamos com um acervo hoje menor do que tínhamos há três anos, independentemente do que entrou novamente”, Desembargador Amílcar Maia.

Entretanto, o presidente lembrou que há outras questões administrativas e que, por ser um tribunal de pequeno porte, o TJ norte-rio-grandense sofre com essas carências e trabalha para que sejam supridas. E isso vai ser ponto importante do trabalho da nova administração.

Sobre a relação com os demais poderes instituídos, disse que esta será de harmonia. “Nós somos e sempre seremos parceiros do Executivo e do Legislativo. Nós nunca tivemos qualquer divergência na história do Tribunal do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte quer seja com o Executivo, quer seja com o Legislativo, e essa questão de harmonia no relacionamento vai persistir”, conclui.

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