07 de setembro de 2017

R$ 51 milhões de Geddel precisariam de 102 malas de Loures e 164 cuecas de petista


Foi a maior apreensão em dinheiro vivo da história da Polícia Federal: na terça (5), seguindo uma denúncia, oficiais encontraram R$ 51 milhões, em maços de real e de dólar, guardados em caixas de papelão e malas.

Desta vez, o tesouro estava guardado na sala de um apartamento em Salvador atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O anedotário da política brasileira, porém, registra esconderijos mais inusitados para o dinheiro suspeito.

Em 2005, José Adalberto Vieira da Silva era assessor parlamentar do deputado cearense José Nobre Guimarães (PT), irmão de José Genoíno, quando foi detido por agentes da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas. Ele carregava R$ 200 mil em uma valise e US$ 100 mil presos ao corpo, na cueca.

Caso tivesse que transportar a mesma quantia encontrada no apartamento ligado a Geddel, Vieira da Silva precisaria de ao menos 164 viagens com dólares na cueca

Em 2010, a Folha o reencontrou vendendo fiado farinha e chiclete numa mercearia que montou em Aracati (CE).

Já a doleira Nelma Kodama, primeira presa da Lava Jato, teria que repetir 69 calcinhas nos moldes da que acomodou, em 2014, 200 mil euros. Ela tentou embarcar com a quantia para a Itália.

E o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB), interlocutor de Michel Temer, precisaria de 102 corridas de táxi como a que o levou a uma pizzaria em São Paulo para buscar a mala contendo R$ 500 mil em propinas da JBS.

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