Com passagens rápidas pela presidência do América, Hermano terá nova chance de gerir clube
Eleito presidente do América após votação realizada nesta quinta-feira (26), Hermano Morais não é estreante no cargo. O deputado estadual já comandou o alvirrubro em duas oportunidades, nos anos de 2011 e 2015. Porém, estes foram períodos curtos, marcados por crises financeiras geradas em gestões anteriores. Se somado a duração das duas gestões, Morais esteve a frente do América por apenas 14 meses.
A primeira gestão de Hermano começou em maio de 2011 e se encerrou após o fim da temporada. Durante o mandato, Hermano precisou encontrar soluções para sanar os problemas econômicos do clube e trabalhar para a construção da então Arena do Dragão, que passaria a chamar Arena América. No âmbito esportivo, as coisas também estavam ruins, já que o América sequer havia a final do Estadual naquele ano, disputada entre ABC e Santa Cruz.
Após a sua chegada, veio também a disputa da Série C e uma mudança de chave. Com a participação de nomes como o atacante Max e o volante Val, o América alcançou o acesso à Série B de 2012. Sem o Machadão (que se tornaria a Arena das Dunas para a Copa do Mundo) a gestão de Morais buscou o estádio Nazarenão para ser a casa alvirrubra durante aquele período. Após conquistar o grande objetivo da temporada, Hermano deu lugar a Alex Padang, eleito em 2012.
Em maio de 2015, ele voltou à presidência após mais uma crise se instalar no América. Desgastado por frequentes críticas de parte da torcida, Gustavo Carvalho deixou o cargo e, após a recusa de outros, coube a Hermano a missão de gerir o clube. Ele permaneceu no cargo até dezembro, após uma temporada frustrada. Contratações como o meia Lucas Newton e Léo Gago, jogador que já havia jogado pelo Palmeiras, vieram em sua gestão. Mas questões como a saída do atacante Adriano Pardal e a irregularidade do time, rebaixado à Série C em 2014, foram obstáculos. O América não conseguiu voltar à Série B e permaneceu na Terceirona ao fim do campeonato.
Tribuna do Norte
