27 de junho de 2017

Com baixo efetivo; ex-gestora do Proerd vê escolas se tornarem terreno fértil para facções criminosas


“Hoje as escolas do nosso estado são um terreno fértil para as facções criminosas que controlam as drogas e a violência”, declarou a ex-coordenadora do programa, a coronel Margarida Brandão Fernandes em relação a situação atual do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). O programa que chegou a contar com 110 policiais e atender 52 municípios, com taxa de 100% de alcance nas redes do estadual, municipal e particular de ensino amarga uma diminuição de efetivo e aumento da criminalidade dentro das escolas de todo estado.

“Antigamente com a presença do policial do Proerd existia harmonia e orientação para a juventude, mas após as alterações no programa diversos problemas explodiram nas escolas, que vão desde indisciplina ao consumo e venda de entorpecentes”, afirmou a coronel.

E um destes problemas é o controle de escolas por parte das facções Sindicato do Crime e Primeiro Comando da Capital (PCC), que substituíram as torcidas organizadas tornando o que era um lugar para aprendizado, em guerrilhas organizadas pelo crime.

 

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