29 de julho de 2019

Agricultura urbana em Natal vai ganhar incentivo


Incentivar a produção agrícola nas grandes cidades é um desafio cada vez mais abrangente nos centros urbanos e produzir alimentos e conservar os recursos naturais dentro dessas áreas, surge como uma alternativa para o fornecimento de alimentos, criação de novos empregos, além de contribuir com a segurança alimentar dos munícipes e moradores da região. Atualmente, o plano diretor de 2007 define o município como um território 100% urbano, o que não contempla a realidade da cidade, já que em algumas áreas é fácil de encontrar o cultivo de hortaliças e produção de outros recursos alimentares de forma familiar. Para haver o reconhecimento dessas áreas e incentivar a existência desse modelo econômico e social, o Projeto de Lei 83/2019, de autoria da vereadora Divaneide Basílio (PT) busca inserir a agricultura urbana no contexto municipal.

De acordo com a parlamentar, a criação dessa política de apoio à agricultura urbana vai garantir acima de tudo novas oportunidades de economia para a cidade. “Natal tem uma mancha verde e precisamos olhar para isso. Tem um diálogo em que as cidades, as capitais muitas vezes não são completamente urbanas e a gente tem dialogado como adequar o urbano com o rural. Nós temos, por exemplo, quintais produtivos, pessoas que produzem em seus quintais, além da mancha verde como é o caso de Gramorezinho. É um processo que gera um conjunto de ações, desenvolvendo trabalho, emprego, geração de renda, cuidado com o meio ambiente e uma alimentação saudável para nossa população”, explicou Divaneide.

Segundo o Presidente da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Rio Grande do Norte (FETARN), Manoel Cândido, os pequenos produtores de Natal serão contemplados. “Nós temos um grande número de produtores, agricultores familiares nos arredores da cidade, na questão da hortaliça, fruticultura, pescaria artesanal, pessoas que produzem inclusive alimentos para seu próprio consumo, que beneficiadas com a lei, vão ter acesso à renda e consequentemente a uma melhor qualidade de vida e garantir, inclusive, a inclusão de alimentos produzidos na nossa cidade na mesa dos próprios natalenses”, afirmou Manoel Cândido.

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