02 de setembro de 2022

Presidenciáveis repercutem atentado a Cristina Kirchner; veja


Os candidatos à Presidência prestaram solidariedade à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchnervítima de um atentado na quinta-feira (1º).

Ao retornar a sua casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, Kirchner, que presidiu a Argentina entre 2007 e 2015, teve uma arma apontada à sua cabeça por um homem brasileiro – identificado pela Polícia Federal argentina como Fernando André Sabag Montiel, de 35 anos – mas o projétil apresentou falha após o disparo.

Montiel foi detido, segundo a polícia. Vídeos das pessoas que estavam próximas à aglomeração ao redor da vice-presidente flagraram o ocorrido. Ela chega a levar as mãos para a cabeça.

Nas redes sociais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (UP) se solidarizaram com a vice-presidente argentina.

CNN pediu às campanhas de Jair Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (Pros), Vera Lúcia (PSTU) e Eymael (DC), que não se manifestaram ainda sobre o incidente, um posicionamento sobre o atentado, e aguarda resposta.

Veja o que disseram os presidenciáveis:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

“Toda a minha solidariedade à companheira @CFKArgentina, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa.”

“Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas.”

Ciro Gomes (PDT)

“O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará.”

“Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz!”

Simone Tebet (MDB)

“Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições.”

Felipe D’Avila (Novo)

“O atentando à vice-presidente argentina @CFKArgentina é absolutamente inaceitável. A violência da cena impressionou a todos nós.”

“Não há divergência ideológica que justifique ou normalize qualquer ato de violência.”

Soraya Thronicke (União Brasil)

“Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta quinta lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós.”

Leonardo Péricles (UP)

“Toda solidariedade a Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina que sofreu uma tentativa de assassinato essa noite. Para deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo Argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil!”

Sofia Manzano (PCB)

“Minha total solidariedade com Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina, vítima de tentativa de assassinato.”

Vera Lúcia (PSTU)

“Os trabalhadores devem repudiar a tentativa de assassinato de C. Kirchner. Ações violentas para silenciar opositores políticos, ligadas à ultradireita e suas ameaças autoritárias, como tem ocorrido aqui e na Argentina, são inaceitáveis. São ataques às liberdades democráticas!”

CNN Brasil

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