19 de fevereiro de 2020

Agentes de endemias e de saúde da Prefeitura de Mossoró realizam mutirão contra as arboviroses


Os agentes de endemias e de Saúde da Prefeitura de Mossoró, dando continuidade a semana de mobilização e sensibilização contra as arboviroses do Município (relembre aqui), realizaram na manhã desta terça-feira (18) um mutirão de orientação, eliminação e prevenção do mosquito Aedes aegypt no bairro Paredões. Cerca de 15 agentes de endemias e sete de saúde, mais apoio do CRAS do Bom Jardim e UBS Centro Clínico Evangélico, visitaram as residências da rua Anatalia de Melo Alves para garantir um combate mais rigoroso contra o Aedes.

A técnica da Vigilância em Saúde, Teresa Cristina, explicou que os outros agentes do Município continuam trabalhando nos demais bairros da cidade e que a escolha dos Paredões foi o fato de ter chamado atenção pela quantidade de imóveis fechados e alto índice de presença do mosquito da dengue.  “Os agentes de endemias e de saúde estão trabalhando normalmente em todos os bairros. O trabalho de rotina de casa a casa. Em alguns pontos da cidade, como o de hoje, está sendo feito esse trabalho de mobilização mais presente e chamativo para que a comunidade possa participar. Aqui é uma área que chamou nossa atenção porque, além de muita casa fechada, há um índice alto com relação a mosquito da dengue. Nós estamos passando nas casas para que as pessoas abram as portas, que a gente converse com elas e que os agentes possam fazer o trabalho deles.”, afirmou Teresa.

Na ação desta terça (18), os agentes passaram nas casas eliminando possíveis criadouros do Aedes, aplicando larvicida nas caixas de água e outros reservatórios, orientando sobre o descarte correto do lixo e, principalmente, levando a mensagem de prevenção contra os mosquitos transmissores de doenças.

A dona de casa Gerlania Martins, de 46 anos, fez questão de abrir a porta da casa dos seus pais para que o agente de endemia pudesse entrar e realizar seu trabalho. A mossoroense está empenhada em continuar seu trabalho rigoroso contra o Aedes. “Um trabalho desse é muito importante porque ajuda a diminuir o foco do mosquito e também proteger das doenças que ele transmite. Eu faço meu trabalho na prevenção dessas doenças. Na minha casa não tem reservatório descoberto, água parada e nem algum material que acumule água parada.”, disse a dona de casa.

Creusa Laurentino, de 65 anos, foi uma das vítimas de Chikungunya no ano de 2016, época em que a cidade sofreu uma epidemia da doença. Após esse episódio, Dona Creusa não deixou de combater nenhum dia o mosquito Aedes aegypti. “Tive febre, fiquei vomitando, minha família toda teve Chikungunya. Desde que tive a doença ainda me sinto mal, sinto dor no joelho, não pego em peso e mal consigo levantar os pés. Eu acho mais que certo um trabalho desse. Quando vejo um copo com água já vou logo virando. Desde que fiquei doente que não paro de combater o mosquito.”, disse Dona Creusa.

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