29 de março de 2019

Pontos de ônibus ganham sistema de identificação de linhas em Braille


Natal está ganhando as primeiras unidades de pontos de ônibus com sistema de identificação de linhas em Braille. O modelo foi testado nesta semana pelo presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte, Ronaldo Tavares durante visita técnica a um abrigo de passageiros localizado na Av. Cordeiro de Farias, em Petrópolis.

A iniciativa é fruto de parceria entre a Prefeitura do Natal, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (SETURN).

O sistema de identificação das linhas de ônibus está sendo instalado nos pontos de ônibus e em locais acessíveis ao toque dos dedos do usuário com deficiência visual, possibilitando a identificação dos destinos que operam naquela plataforma de embarque e desembarque de passageiros.

Para o presidente da Sociedade do Cegos do RN, Ronaldo Tavares “a implantação da sinalização contempla uma luta histórica para pessoas com deficiência visual na cidade de Natal e promove a autoestima destes usuários no sistema de transporte do município. Parabenizo a Prefeitura do Natal pelo trabalho e a todos nós por mais essa conquista.”

PONTOS DE ÔNIBUS COM SINALIZAÇÃO EM BRAILLE JÁ INSTALADA:

AVENIDA PRUDENTE DE MORAIS

– Parada Morton Farias (S403) – Lagoa Nova

– Parada Francisco Borges de Oliveira (S402) – Lagoa Nova

– Parada Anísio Teixeira (L111) – Tirol
RUA DOS CAICÓS

– Parada Joaquim Honório(L226) – Alecrim

AV. GUSTAVO CORDEIRO DE FARIAS

– Parada Le Rivage(L080) – Ribeira

AV. RIO BRANCO

– Parada Ulisses Caldas (L139) – Centro

AV. JOÃO MEDEIROS FILHO

– Parada UERN (L032) – Potengi

– Parada Santa Luiza (L0259) –

AV. DOS POTIGUARES

– Parada Virgílio Trindade (0257) – Lagoa Nova

– Parada APAE(0259) – Lagoa Nova

BRAILLE

O Braille é um sistema de leitura, por meio do tato, desenvolvido para cegos e criado pelo francês Louis Braille e sua leitura é realizada por meio da sensibilidade epicrítica do ser humano, ou seja, capacidade que as pessoas têm de distinguir, na polpa digital, relevos posicionados entre pontos.

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