15 de abril de 2024

Magistrados discutem implementação do Juiz de Garantias no Judiciário potiguar


Magistrados discutem implementação do Juiz de Garantias no Judiciário potiguar

Magistrados discutem implementação do Juiz de Garantias no Judiciário potiguar

O Grupo de Trabalho criado pelo TJRN para regulamentar e estruturar o funcionamento do Juiz de Garantias no Poder Judiciário Estadual do RN realizou nessa sexta-feira (12/4) a sua segunda reunião voltada à implementação da iniciativa, estabelecida pela Lei n° 13.964/2019. O normativo prevê uma separação entre o juiz que trata da investigação daquele que irá, efetivamente, julgar a causa. O Supremo Tribunal Federal estipulou prazo de 12 meses para a instalação da novidade nos tribunais estaduais e nos regionais federais.

A reunião de hoje teve por objetivo apresentar os quantitativos de distribuição para estimativa da demanda para os Juízes de Garantias; o acervo processual para definir o esforço inicial necessário para instalação da iniciativa; e também para discutir propostas apresentadas por magistrados em consulta, bem como as ações de outros Tribunais para a implantação do Juiz de Garantias.

Foi definido também que a consulta aos magistrados terá o seu prazo ampliado, visando a participação direta dos mesmos na construção da proposta que será apresentada à Presidência do TJRN, uma vez que o Juiz de Garantias impactará em todas as unidades que têm competência criminal.

O juiz auxiliar da Presidência, João Afonso Pordeus, coordenador da equipe, ressalta que o Ministério Público, a OAB, a Defensoria e a Polícia Civil serão convidados se reunirem com o Grupo de Trabalho nos dias 9 e 16 de maio. “Dialogaremos com todos para maximizar a visão do Grupo antes de concluir o estudo que será remetido ao Presidente do TJRN”, destacando a importância da coleta de sugestões.

A equipe foi criada pela Portaria n° 36, de 11 de janeiro de 2024 e, além do coordenador, também a integram os juízes auxiliares da Vice-Presidência e da Corregedoria-Geral de Justiça, Sulamita Pacheco e Felipe Barros, respectivamente, os quais elaborarão o relatório final, a ser apresentado até 30 de abril, podendo o prazo ser prorrogado pela Presidência.

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