08 de julho de 2023

Juiz considera emoji de ‘joinha’ como assinatura em contrato


Um juiz canadense decidiu que o “emoji de polegar para cima” é considerado tão válido quanto uma assinatura ao avaliar uma disputa judicial em Saskatchewan, no mês passado.

O que aconteceu:

O juiz decidiu que Chris Achter deveria pagar 82 mil dólares canadenses (R$ 300 mil) a Kent Mickleborough por não cumprir um contrato “assinado” com o emoji.

Achter é fazendeiro e enviou o “joinha” após receber uma proposta de encomenda de linhaça de Mickleborough, que entendeu que a compra estava encaminhada.

Entretanto, o fazendeiro não entregou os grãos e o comprador o processou.

Achter afirma que enviou o emoji apenas para dizer que recebeu a mensagem, e não que concordava com ela. Enquanto isso, Mickleborough diz que se baseou em outros acordos com o fazendeiro, que supostamente já fechou contratos por mensagens de texto.

O juiz afirma que os tribunais “não podem e nem devem tentar deter a maré de tecnologia e uso comum” de emojis. Ele concordou que a maneira não é tradicional, mas é válida sob a circunstância.

UOL

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