14 de dezembro de 2023

Exportações do RN acumulam um saldo de US$ 695,5 milhões até novembro deste ano


A Balança Comercial do Rio Grande do Norte fechou novembro com um superávit de US$ 6,9 milhões. O saldo é resultado do envio de US$ 61,9 milhões em mercadorias para o exterior, contra as importações do mês, que foram de US$ 55 milhões. O bom desempenho das exportações no penúltimo mês de 2023, que apresentaram um crescimento de 65,7% em relação ao mesmo período de 2022, foi impulsionado principalmente pelas remessas de melão, o produto mais exportado no mês passado, ao mercado internacional. Com esse resultado, o total acumulado das exportações potiguares em 2023 já chega a US$ 695,5 milhões, frente a US$ 643,7 milhões das importações acumuladas, o que gera um superávit de US$ 51,7 milhões de saldo acumulado da Balança Comercial do estado.

Os números estão na edição de novembro do Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado mensalmente pela Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O informativo acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

Em novembro, o Rio Grande do Norte chegou a exportar 30,3 mil toneladas de melões frescos para outros países, sobretudo Espanha e Países Baixos, o equivalente a um volume de US$ 22,8 milhões. Esse total posiciona a fruta como a mercadoria mais exportada durante o mês, pódio que em meses anteriores vinha sendo ocupado pelo petróleo combustível ( fuel oil ).

As melancias também tiveram destaque com um volume de quase US$ 12 milhões negociados, posicionando esses itens na segunda posição do ranking . Açúcar, sal e mangas aparecem logo em seguida nessa tabela. Somados todos os produtos, o volume chega a US$ 61,9 milhões, montante que é 65,7% maior que o verificado em igual mês de 2022, quando as exportações totalizaram cerca de US$ 37,4 milhões.

Até agora, os envios de mercadorias para o mercado internacional somam US$ 695,5 milhões. Esse volume acumulado é 5,6% menor que o acumulado no mesmo intervalo do ano passado. Entre janeiro e novembro, a mercadoria do Rio Grande do Norte mais comercializada no exterior foi o óleo de petróleo combustível. Ao todo, foram exportadas mais de 452 mil toneladas do produto, o que corresponde a um montante de US$ 256 milhões. O total já exportado de melões vem logo em seguida com um volume de mais de US$ 100,2 milhões.

No caso das importações, o gasóleo foi a mercadoria mais importada pelo estado no décimo primeiro mês de 2023, com um volume de US$ 13 milhões. O trigo e as misturas com centeio vindos da Rússia foram o segundo item mais importado pelo Estado no mês, chegando a um total de U$ 9,5 milhões.

Além disso, integram a lista das importações mais relevantes a gasolina, os painéis e células fotovoltaicas e o coque de petróleo. Esses e outros produtos somados resultaram em um volume de importações da ordem de US$ 55 milhões – volume que é 17,4% superior aos US$ 46,8 milhões importados em novembro do ano passado.

O Rio Grande do Norte acumula US$ 643,7 milhões em importações entre janeiro e novembro. Alta de 47,8% em relação ao mesmo período de 2022. Nesse intervalo ao longo de 2023, as células e painéis fotovoltaicos foram as mercadorias mais compradas pelo Estado no exterior. Foram cerca de US$ 216,2 milhões em equipamentos importados, principalmente da China.

A gasolina vem em seguida com importações da ordem de US$ 83,8 milhões. Os trigos e misturas com centeio ocupam a terceira posição na pauta de importação do ano com um volume de US$ 56 milhões negociados, enquanto o gasóleo e os componentes para geradores completam a lista dos cinco produtos mais importados.

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