26 de setembro de 2022

Em pronunciamento à nação, Ciro diz que “nada deterá” sua candidatura


Após provocar alarde nas redes sociais pela leitura de um “Manifesto à Nação”, Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, anunciou, nesta segunda-feira (26/9), que “nada deterá” sua disposição de seguir em frente na corrida ao Palácio do Planalto. Na sede do comitê central de campanha, em São Paulo, o pedetista afirmou que o objetivo do manifesto é debater o “atual momento político do país e o papel da candidatura neste contexto”.

Ciro Gomes disse ser “vítima” de uma campanha nacional e internacional de “intimidação, mentiras e operações de destruição de imagem”. O candidato também citou os pedidos de retirada de candidatura, mas disse que não cederá à pressão. “Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão”, diz no texto.

Além disso, ele voltou a criticar a estratégia do “voto útil”, defendida principalmente por apoiadores de Lula. Segundo Ciro, a campanha do petista quer “eliminar a liberdade das pessoas de votarem”.

O pedetista, mais uma vez, se colocou como o único nome capaz de furar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas de intenção de voto. Ciro aparece em terceiro lugar nos principais levantamentos.

No manifesto, Ciro faz críticas a Lula e Bolsonaro e compara os adversários. “Lula continua a repetir que colocou os pobres no orçamento quando, na verdade, os contentou com migalhas. Bolsonaro, sua cria maligna, seguiu parte desta cartilha aliando-se ao Centrão e rendendo-se à corrupção e ao clientelismo”, disse.

“Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarei com essa farsa. Tenho compromisso de vida e de morte com um Brasil melhor. Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância”, afirmou nesta segunda-feira.

Nas últimas semanas, Ciro Gomes tem sido pressionado por políticos e outras personalidades para deixar a candidatura, com objetivo de evitar reeleição de Bolsonaro ao Planalto.

O pedetista também afirmou que os postulantes se unem em um “modelo corrupto de governar”.

“Bolsonaro não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas. E Lula não sobreviveria, em sua ameaçadora decadência, se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”, pontuou.

Agenda

Além da leitura do manifesto, Ciro participa, nesta segunda-feira, de entrevista ao podcast Flow, em São Paulo. O candidato tem centralizado os últimos compromissos de campanha no Sudeste, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, maiores colégios eleitorais do país.

Além de participar de comícios na região ao longo da semana, Ciro deve gravar os últimos programas eleitorais e participar do debate entre presidenciáveis na TV Globo, previsto para quinta-feira (29/9).

Metrópoles

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