08 de fevereiro de 2023

Economia e sustentabilidade: TJRN reduz despesas com uso de energia solar no prédio sede


Energia limpa não é apenas um marco dos tempos modernos quando se pensa na preservação do planeta. É também aliada na redução de despesas, proporcionando economia de recursos financeiros, desde o cidadão comum em sua casa até as instituições sejam privadas ou públicas. Assim ocorre com a implantação do sistema de energia solar fotovoltaica na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande, situada no bairro Nossa Senhora de Nazaré, região oeste de Natal. A iniciativa proporciona economia e sustentabilidade ao Poder Judiciário potiguar. Em funcionamento desde 8 de dezembro de 2022, o sistema fotovoltáico deve gerar uma economia significativa no consumo de energia do prédio.

O sistema de energia fotovoltaica instalado no prédio sede do TJRN terá uma economia mensal de aproximadamente R$ 35 mil por mês na fatura, significando uma redução de 35% no valor total, tendo em vista que a fatura mensal é, em média, R$ 100 mil. O investimento de instalação do sistema com a manutenção do mesmo por um período de 12 meses foi de R$ 1,6 milhão, incluindo o projeto, retirado em menos de 4 anos. O mais importante é a preocupação do TJ com a sustentabilidade do planeta, utilizando “energia limpa” – destaca a diretora do Departamento de Arquitetura e Engenharia do Tribunal, Kalina Maia.

O Tribunal de Justiça iniciou o processo de licitação em 9 de fevereiro de 2022 e todo o trâmite licitatório foi finalizado em 19 de abril. A ordem para início de serviços foi dada em 23 de maio. A microgeração foi efetivada com a vistoria da Cosern, em 25 de novembro, e o sistema de energia solar fotovoltaica está em funcionamento desde início de dezembro. O investimento prevê fornecimento e manutenção preventiva e corretiva durante 12 meses.

Sustentabilidade

O sistema de placas que convertem a luz do Sol em energia elétrica, utilizado no prédio sede é de 345 kWp. Observando que a geração média diária de 1.800,0 kWh e o período de 30 dias, a geração alcançada pelo equipamento instalado é de aproximadamente 54.000,0 kWh por mês, o que pode variar em função da época do ano e do clima. “Considerando que a média do consumo do prédio da sede do TJRN, nos últimos 12 meses foi de 116.970,0 kWh/mês”, explica o engenheiro eletricista e servidor do TJRN Samir Vale.

Buscar alternativas sustentáveis é um dos compromissos do TJRN, alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 7 da Agenda 2030 da ONU, à qual o Poder Judiciário aderiu, na busca por contribuir com a produção de energia limpa e acessível a todos os cidadãos. Assim, o TJRN estuda a ampliação do sistema de geração de energia solar.

“A sede do Tribunal é o primeiro prédio do Poder Judiciário potiguar a ter energia solar instalada. Há estudo de viabilidade para implementá-la no Fórum da Comarca de Mossoró, bem como, estão sendo realizadas alterações de projeto para que as subestações dos Fóruns de Assú e Currais Novos estejam preparadas para receber o sistema de geração”, complementa o engenheiro.

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