16 de novembro de 2020

Abstenções crescem em eleição com pandemia e chegam a 23%, o maior índice em 20 anos


Com 99,89% das urnas apuradas, o país registrou 23,14% de abstenções no primeiro turno das eleições, o maior índice para pleitos municipais dos últimos 20 anos.

Nas eleições anteriores, ocorreram sucessivos aumentos nas taxas de pessoas aptas a votar que não compareceram às urnas. No pleito municipal de 2016, a abstenção foi de 17,6% no primeiro turno e no anterior, em 2012, a taxa foi de 16,9%.

“Os níveis de abstenções foram inferiores a 25%, portanto, em plena pandemia, nós tivemos um índice de abstenção pouca coisa superior a das eleições passadas”, disse em entrevista coletiva o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, neste domingo (15). “Eu gostaria de cumprimentar, de coração, o eleitorado brasileiro que compareceu em massa apesar das circunstâncias.”

Em São Paulo, com 99,67% de urnas apuradas, a taxa de abstenções é de 29,29%. Em 2016, o índice foi de 21,8% e, em 2012, 18,5%. Com 99,99% dos votos contabilizados, a capital do Rio de Janeiro registrou 32,79% de abstenções, superior aos 24,3% registrados em 2016.​

O aumento de abstenções foi registrado também em outras capitais do país. Florianópolis, por exemplo, teve 28,65% de abstenções, mais que o dobro do registrado em 2016 (12,2%).

Manaus também registrou acentuado aumento e passou de 8,6% no primeiro turno de 2016 para 18,23% neste ano. Já Vitória, que teve 10,8% de abstenções nas eleições municipais anteriores, registrou 25,45% em 2020.

Fonte: Folha de S. Paulo

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