13 de agosto de 2019

Com movimentação superior a R$ 94 milhões, estudo confirma viabilidade econômico-financeira do Mossoró Cidade Junina


A prefeita Rosalba Ciarlini recebeu na tarde desta segunda-feira (12) o resultado final do estudo de viabilidade econômico-financeira do Mossoró Cidade Junina 2019. A pesquisa foi elaborada pela Universidade Potiguar (UNP), através do curso de Administração e Ciências Contábeis. Com estimativa de público de quase 1 milhão de pessoas, o evento contou com gasto médio individual de R$ 102, totalizando movimentação de mais de R$ 94 milhões. O número é superior ao dado divulgado de forma preliminar pela universidade.

De acordo com o professor Josivan Alves, coordenador do estudo, a pesquisa contou com a aplicação de questionários, tendo como objetivo quantificar o gasto médio por visitante no evento. Desse número, 92% do valor movimentado corresponde aos três polos: Pingo da Mei Dia, Estação das Artes e Boca da Noite. “O Pingo da Mei Dia alcançou o investimento médio de R$ 218,55, a Estação das Artes de R$ 122,63 e Boca da Noite com R$ 92,07 per capita”, informa. As informações demonstram a maior movimentação dos três eventos e, sobretudo, a consolidação do Boca da Noite como importante fomentador da economia local. “Tendo em vista que é um evento recente e com menor duração comparado ao Pingo”, explica o secretário de Cultura, Eduardo Falcão.

Os dados mostram que os demais polos, tais como Chuva de Bala, Cidadela, Arena das Quadrilhas e Cultura Popular, também são fundamentais do ponto de vista estratégico para a economia local. “São polos que apresentaram uma rentabilidade menor, mas com funções estratégicas, tendo em vista que conduzem turistas e frequentadores para circulação em toda a área da festa”, complementa o professor, citando ainda que todos os eventos se pagaram, ou seja, o montante que circulou na cidade superou o investimento do Município na realização do São João.

A média de retorno do MCJ 2019 ficou em R$ 12,93. Dentre os polos, o de maior retorno é o Pingo, com média de R$ 47,28. “Seguido do Boca da Noite, com R$ 16,78, e da Estação das Artes, com R$ 13,31, enquanto a média do evento foi de R$ 12,93”, confirma Josivan.

Para chegar aos dados, a metodologia baseou-se no ROI (Return on Investment), que é o retorno sobre o investimento, considerando não o valor total estimado em cada polo, mas sobre esse valor descontar todos os custos e despesas que foram necessárias para realização do MCJ. “Apresentamos aqui um estudo com embasamento científico, uma análise criteriosa feita pela universidade. O questionamento deve ser apresentado com fundamento. Observamos que em outros anos outras pesquisas foram realizadas, mas com metodologias e objetivos distintos”, argumentou o coordenador da pesquisa.

Para a prefeita, o estudo confirma a viabilidade do MCJ e auxilia as equipes do Município na captação de recursos, visando maior investimento do setor privado no evento. “O Mossoró Cidade Junina é um grande incentivador de emprego e renda. Temos isso aqui confirmado e contabilizado em pesquisa. Sabemos que essa movimentação não se resume ao mês de junho. Ela é registrada antes e depois do evento, com investimentos em toda a cadeia produtiva do turismo local e regional”, finaliza a prefeita Rosalba Ciarlini.

A apresentação contou com a presença da vice-prefeita Nayara Gadelha, do secretário Aldo Fernandes (Planejamento), Fernanda Kalyne (Gabinete Civil), Lahyre Neto (Desenvolvimento Econômico), Abraão Padilha (Fazenda), Karina Ferreira (Procuradoria), Eduardo Falcão (Cultura), Aglair Abreu (Comunicação), além da presença de representantes da UNP, diretor do campus Mossoró, Bernardo Costa, gerente acadêmico do campus Mossoró, Brenny Senna e estudantes do curso que aplicaram a pesquisa.

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