04 de maio de 2018

Tribunal de Justiça instala um dos mais modernos datacenters do Judiciário brasileiro


Com o objetivo de proporcionar maior segurança ao trâmite de informações processuais, com base na implantação do PJe e fim dos processos físicos, beneficiando o trabalho de magistrados, servidores e advogados, além da população, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte está construindo o seu novo datacenter. A unidade está sendo instalada na Escola da Magistratura (Esmarn) e deve ser inaugurada pelo presidente do TJRN, desembargador Expedito Ferreira, em 7 de setembro. É uma das maiores iniciativas da atual gestão do Tribunal e representa um investimento total de R$ 4,2 milhões.

“Todos os esforços estão sendo feitos para dotar a área de TI do Tribunal de Justiça com o que há de melhor neste segmento tecnológico, desde o computador de mesa para atualizar instrumentalmente o trabalho de magistrados e servidores, até os mais complexos sistemas, e não poderia ser diferente em relação à estrutura de datacenter, para oferecer segurança ao gerenciamento de dados em um Judiciário que recebe uma quantidade cada vez maior de processos a cada ano”, ressalta o presidente da Corte Estadual de Justiça.

Com este investimento, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte terá um dos dez mais bem equipados centros de processamento de dados entre os tribunais estaduais. E um dos três do Brasil em evolução tecnológica, na categoria justiça estadual. A instalação do projeto já começou e deve ser concluída em 150 dias. O Tribunal saltará de uma sala de processamento de dados atual de 9m², situada no prédio sede do Poder Judiciário, para um centro de processamento de dados com 29m², somente de datacenter, e com área de 100 metros quadrados, incluindo equipamentos de suporte como grupo moto gerador, nobreaks de grande porte e subestação abrigada. Isto garantirá o fornecimento permanente de energia ao setor, que não terá o funcionamento prejudicado por eventuais quedas no fornecimento de energia elétrica. Com os equipamentos adquiridos, a sala estará sempre disponível.

Somente a sala propriamente dita desta central terá 29 metros quadrados de área. A unidade terá tamanho suficiente para comportar os serviços de tecnologia de hoje e dos próximos cinco anos, pelo menos. O projeto foi concebido para longo prazo. Uma das características das instalações é que caso haja necessidade, os equipamentos poderão ser transportados para outro ambiente. Por exemplo, a futura sede própria do TJRN, que está sendo erguida no bairro de Nazaré, zona oeste de Natal. “Toda a estrutura do novo datacenter possuirá as duas certificações internacionais, em ramos como prevenção à incêndio a incêndio, desabamento e alagamento, entre outras garantias. Todo o ambiente será monitorada à distância e os gestores da Setic receberão sempre, se for o caso, alertas proativos para ação imediata para correção de eventuais problemas”, destaca o secretário de Tecnologia da Informação do TJ, Gerânio Gomes.

Na hipótese de faltar energia na cidade, a unidade terá capacidade de permanecer funcionando e garantir a disponibilidade do sistema. Fatores naturais como chuvas e raios também não deverão afetar o centro de processamento de dados, projetado para não sofrer consequências por essas e outras intempéries. A sala também será a prova de aquecimento.

Unidade anterior continuará funcionando

O Tribunal realiza um dos maiores empreendimentos estruturais do biênio 2017-2018, contemplando uma necessidade crescente em quase duas décadas. “O TJ não fazia um investimento desta dimensão desde 2001, quando adquiriu e instalou o datacenter que atende ao Poder Judiciário potiguar desde então”, resume Gerânio Gomes. Se o volume de processos cresce a cada ano, o trânsito de dados aumenta ainda mais. A informatização tem um ritmo intenso e sem retorno.

“Temos um excelente datacenter, mas que possui o tamanho da época para a qual foi adquirido e projetado”, salienta o secretário. A estrutura existente cumpriu seu papel mas as transformações tecnológicas de lá para cá exigem um aparato que suporte a demanda de dados e informações produzidos pela própria Justiça Estadual. A sala antiga não será desativada. Passará a ter as funções de espelho da nova unidade mais moderna e servirá para situações de contingência.

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