21 de novembro de 2015

Método terapêutico é aplicado para contribuir na solução de conflitos na Justiça do RN


Um projeto inédito no Rio Grande do Norte está utilizando a técnica das Constelações Sistêmicas Familiares nas audiências de conciliação da 6ª Vara da Família, no Fórum Miguel Seabra, em Natal. O objetivo é contribuir na solução de conflitos no âmbito do Judiciário.

O projeto está sendo conduzido pelo psicólogo Carlos Henrique Souza da Cruz, pela concluinte em Psicologia Taciana Chiquetti, do Centro Universitário do RN (Uni-RN), e pela conciliadora Luciana Pessoa Benz, sob a coordenação da magistrada Virgínia Bezerra.

As Constelações Sistêmicas Familiares consistem em um trabalho de projeção da imagem interna de um conflito (familiar, organizacional, pessoal) do “constelado”, utilizando pessoas ou bonecos como representantes. A partir dessa dinâmica, situações ocultas e subjacentes vêm à tona, auxiliando a ampliar a visão sobre o problema e favorecendo a capacidade de as partes se colocarem no lugar umas das outras. Criada pelo filósofo e pedagogo alemão Bert Hellinger, a técnica auxilia a harmonizar relacionamentos, reconhecer papeis e solucionar conflitos.

A aplicação das Constelações na Justiça brasileira começou, há cerca de quatro anos, na Comarca do município de Amargosa, na Bahia, pelo juiz Sami Storch. No interior da Bahia, o magistrado conseguiu um índice de acordo de 100% nos processos judiciais em que as partes participaram do método terapêutico. A iniciativa no RN foi inspirada nessa prática.

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