Desembargador Cláudio Santos distribuiu resolução para análise do Pleno
06 de julho de 2016

TJRN destinou 1.177 armas vinculadas a processos para destruição pelo Exército


O Tribunal de Justiça do RN já destinou este ano 1.177 armas ao Exército Brasileiro para serem destruídas. O número foi anunciado na manhã de hoje (6) pelo desembargador Claudio Santos, presidente do TJRN, durante a sessão administrativa do Pleno. A meta da Presidência é que sejam destruídas, após serem periciadas, todas as armas apreendidas e que estão vinculadas à processos criminais, número estimado em 2.200 peças até o final do ano.

O desembargador Claudio Santos destacou que o número atual supera em muito o registrado em 2013 (245 armas encaminhadas para destruição) e 2014 (546 peças). No ano passado, o TJRN já havia encaminhado 1.219 armas para o Exército.

O presidente do TJRN lembrou que o Judiciário assinou convênio com a Polícia Militar destinando recursos para a reforma de quatro salas para guarda dos armamentos (nas cidades de Natal, Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros), com o objetivo de garantir mais segurança para essas unidades.

O corregedor geral de Justiça, desembargador Saraiva Sobrinho, ressaltou que a CGJ vem solicitando aos juízes que não deixem armas guardadas nos fóruns, pedindo que a destinação das peças para o Gabinete de Segurança Institucional seja feita tão logo elas sejam periciadas. Saraiva Sobrinho lembrou que já foi registrado arrombamento de unidades judiciárias porque estavam guardando armamentos.

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