20 de junho de 2022

Teste de mísseis antibalísticos foi bem-sucedido, diz Ministério de Defesa da China


China realizou com sucesso um teste de mísseis antibalísticos na noite de domingo (19), de acordo com o Ministério da Defesa do país.

Foi um míssil de médio curso baseado em terra testado dentro das fronteiras da China, disse o ministério em um breve comunicado, acrescentando que o teste era de natureza defensiva e não visava nenhum país.

Os sistemas de mísseis antibalísticos destinam-se a proteger um país de possíveis ataques usando projéteis para interceptar foguetes, incluindo mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs).

Isso marca o sexto teste conhecido da China de um míssil antibalístico baseado em terra, de acordo com o veículo estatal Global Times. O país vem realizando esses treinamentos desde 2010, normalmente realizando-os a cada poucos anos. Antes de domingo, o último ocorreu em fevereiro de 2021, segundo a mídia estatal.

A atividade ocorre em meio a crescentes tensões na região, com uma recente onda de testes de mísseis da Coreia do Norte, incluindo mísseis balísticos de curto alcance e um suposto ICBM. Autoridades sul-coreanas e norte-americanas também alertaram que o país pode realizar um teste nuclear em breve – o primeiro desde 2017.

O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, que assumiu o cargo em maio, prometeu adotar uma postura mais dura em relação à Coreia do Norte – e sugeriu que poderia instalar um segundo sistema de mísseis antibalísticos.

Em 2016, quando a Coreia do Sul anunciou que implantaria um sistema de defesa aéreo construído nos Estados Unidos provocou uma disputa diplomática com a China, que argumentou que o esquema colocaria em risco sua própria segurança nacional.

O sistema proposto foi projetado para derrubar mísseis balísticos curtos e médios e é usado pelos militares dos EUA para proteger unidades em lugares como Guam e Havaí.

No início de maio, a China criticou os EUA por implantarem mísseis balísticos de médio alcance na região do Pacífico, dizendo que isso causou um “impacto gravemente negativo” no controle internacional de armas.

CNN Brasil

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