
O Brasil é um país machista, racista, homofóbico e xenofóbico, desabafa Joanna Maranhão
Após ficar fora das semifinais dos 200 m borboleta, nos Jogos Olímpicos, Joanna Maranhão desmoronou e foi aos prantos. Não pelo resultado, que ela já aprendeu a lidar em sua vida esportiva, seja com os fracassos ou as muitas vitórias. Mas pelas reações perversas de muitos torcedores, que pegaram pesado nas redes sociais.
“Não é possível alguém desejar que você seja estuprada ou que morra. Não precisa gostar de mim, mas é necessário ter respeito”, desabafou a atleta, chorando bastante. “O que eu puder fazer pra melhorar meu país de alguma forma, eu vou fazer. As pessoas têm todo o direito de discordar, mas não pode desejar essas coisas horríveis. Desejar que eu seja estuprada? Falar que eu inventei a história do abuso na minha infância para aparecer na mídia? Isso é pesado, sabe? Eu recebo tantas mensagens bonitas e pesadas de crianças, mulheres e homens que passaram pela mesma história que eu. Como alguém pode imaginar que eu inventei?”