16 de abril de 2016

Humanidade e respeito à dignidade do povo são ressaltados em discurso do 1º lugar no concurso


Servir ao povo com humanidade e com respeito à sua dignidade. Este foi o espírito do discurso do juiz empossado Michel Mascarenhas Silva, ao representar em sua fala os 40 magistrados aprovados no concurso do TJRN, na solenidade de posse desta sexta-feira (15). Primeiro lugar no concurso, ele ressaltou a responsabilidade de representar o Poder Judiciário e que não se deve “esquecer que vamos servir num estado em que o povo é forte, porém humilde”. O orador chegou à carreira da magistratura após nove anos da conclusão de sua graduação em Direito.

“É preciso estarmos cientes de que o Judiciário é a única função que tem a porta permanentemente aberta para as intervenções diretas que o cidadão pode fazer para o fim de evitar e combater as injustiças”, reforça Michel Mascarenhas, que inicia sua carreira na Justiça potiguar depois de atuar como professor de Direito Processual da Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (Unifor), foi professor da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec).

Autor de artigos, ensaios jurídicos e livros como “Tribunais de Contas e Poder Judiciário” e “A Responsabilidade Civil no Rompimento do Casamento e da União Estável”, o magistrado salientou que o desejo dessa turma de novos juízes é o de trabalhar com afinco e dedicação para levar Justiça ao povo do Rio Grande do Norte.

“Nós, empossados, sentimos uma grande emoção ao ingressarmos na magistratura pela honrosa porta do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, órgão criado no ano de 1892 e que representa dignamente uma das funções do poder – o Poder Judiciário Estadual”, pontuou o orador.

Com experiência como advogado, Michel Mascarenhas disse, em seu discurso, acreditar que a atitude dos juízes deve ser a de realizar a prestação jurisdicional com sabedoria, de maneira a aplicar o Direito com abnegação, com imparcialidade e com serenidade, “a fim de sempre levarmos ao Povo um Poder Judiciário compromissado com a Justiça e com a promoção da dignidade da pessoa humana”, sustentou o juiz empossado, nascido em Fortaleza (CE) e com raízes em Mossoró, onde nasceu sua mãe.

O orador da turma de novos magistrados do Rio Grande do Norte lembrou do esforço dispensado por cada aprovado para chegar à aprovação no concurso do TJRN. “Foram dias a fio de dedicação e estudos. Cansaço e esgotamento foram ignorados. Por vezes tivemos que negar o convívio com a família e com amigos para abraçar a opção da clausura e do pacto com os livros. Anos foram dedicados”, mencionou o primeiro lugar do concurso.

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