24 de setembro de 2015

Força-tarefa ajudará procuradores de SP com ‘quebra-cabeça’ da Lava Jato


Um dos integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, o procurador da República Orlando Martello disse que o Ministério Público Federal já estava preparado e traçou uma estratégia para o fatiamento de uma parte das ações penais que surgiram a partir da investigação do esquema de corrupção na Petrobras.

Com a decisão o STF (Supremo Tribunal Federal) de desmembrar uma investigação da Lava Jato envolvendo a ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o juiz Sérgio Moro pode perder outros casos que não têm ligação direta com os desvios na Petrobras.

“Temos a convicção jurídica de que é sustentável a conexão entre os casos que são alvo da Operação Lava Jato, mas não cabe discussão sobre uma decisão do STF. Era um cenário para o qual já estávamos preparados”, disse Martello.

Segundo ele, a estratégia da força-tarefa será municiar procuradores de São Paulo a quem caberá a investigação sobre operadores de um esquema de corrupção envolvendo o Ministério do Planejamento.

“É uma peça do quebra-cabeça e já temos uma estratégia de como vamos auxiliar os colegas a montá-lo”, afirmou Martello.

Na segunda, outro integrante da força-tarefa, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, disse ao jornal Folha de São Paulo que a divisão poderia significar “o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”.

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