26 de junho de 2016

Financiamento público ganha novos adeptos


Até pouco tempo bandeira política exclusiva do PT, partido que ficou no poder por 13 anos e passou a contabilizar problemas por conta do envolvimento de seus dirigentes com empreiteiras, o financiamento público de campanha passou a ser visto com bons olhos por outras siglas. O motivo é a nuvem de indefinição sobre como serão financiadas as campanhas daqui para a frente após o tsunami de denúncias da Lava-Jato, que botou luz sobre uma série de relações criminosas entre empresas e políticos.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), candidato à reeleição, diz que sempre foi contra o financiamento público de campanha, mas mudou de ideia por não enxergar outras alternativas no horizonte.

— Depois dessa campanha voltaremos ao debate sobre o financiamento público. Nunca o defendi, mas hoje sou a favor. É a solução que pode dar mais transparência e mais equilíbrio entre os candidatos. Depois da Lava-Jato teremos uma evolução qualitativa dos candidatos e dos eleitores, que têm que estar mais atentos — acredita.

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