31 de outubro de 2018

Corregedoria Geral de Justiça lança sistema de Correição Eletrônica em parceria com a UFRN


A Corregedoria Geral de Justiça, em parceria com a Residência Judicial voltada para a área de TI (parceria entre o TJRN e o IMD/UFRN), com participação da Secretaria de Tecnologia de Informação (Setic) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, lançaram nesta terça-feira (30), o sistema de Correição Eletrônica, para auxiliar no trabalho no acompanhamento dos trabalhos jurisdicionais nas unidades da Justiça estadual e extrajudiciais da capital e do interior potiguar.

A desembargadora Zeneide Bezerra, corregedora geral de Justiça do Tribunal potiguar, descreveu o lançamento da nova ferramenta como um momento histórico. “Muda tudo, toda a estrutura, toda a funcionalidade, todo o fator financeiro para o tribunal. Nesse sistema a gente vê o perfil da unidade de longe, podemos verificar e fazer adaptações, ensinamentos em muitas unidades judiciais. Então isso é realmente um sonho realizado, nós não temos para onde ir se não for através dessas ferramentas, da virtualidade. Esse é um passo enorme”, comentou a desembargadora.

“É como se apagássemos tudo que já existisse e fizéssemos um caminho novo, por que na hora que você tem o perfil de uma unidade jurisdicional ou um oficio extrajudicial, onde você já pode definir o que está faltando ou sobrando, naturalmente sem ir lá, sem levar equipes que tem dispêndio, com a celeridade que a gente precisa para que o Judiciário ande”, completou.

A estimativa é a de que até dezembro seja possível para o próprio juiz fazer a correição, como forma de incrementar a ferramenta.

O secretario da secretária de TI do Tribunal, Gerânio Gomes, destacou que “o sistema de correição virtual foi desenvolvido em uma grande parceria com a Universidade Federal, através da Residência tecnológica, e ele vai viabilizar a partir de agora, que a Corregedoria possa realizar de forma eletrônica e remota, a correição de todas as unidades do estado através dos processos do PJe”.

Ele também esclareceu que a correição presencial não vai deixar de existir, mas através do sistema será possível saber a realidade da vara, se ela está normal, atrasada ou muito atrasada; quantos processos estão parados há mais de cem dias, antes da ida à unidade. “Vai ser possível realizar todas as correições em poucos meses, pois é oferecido o panorama geral”, completou o secretário.

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