05 de abril de 2016

Conselheiros visitam juíza vítima de ataque em Fórum de São Paulo


Três conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estiveram em São Paulo na segunda-feira (4/4) para dar apoio à juíza Tatiana Moreira Lima, que foi alvo de atentado no Fórum do Butantã no dia 30 de abril. Os conselheiros Bruno Ronchetti, Fernando Mattos e Arnaldo Hossepian prestaram solidariedade na volta da magistrada às atividades, junto a outros representantes do Poder Judiciário

“Fomos pessoalmente prestar solidariedade à magistrada. A visita teve o fundamento de demonstrar apoio à juíza e ao compromisso dela”, afirmou Fernando Mattos. “Aproveitamos para fazer uma avaliação das condições de segurança do fórum. O tribunal tem tomado providências”, disse o conselheiro, que preside o Comitê Gestor de Segurança e o grupo de trabalho criado pela Presidência do CNJ, no início de fevereiro, para propor uma Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário.

Para subsidiar o Comitê, o CNJ disponibilizou em seu site o Diagnóstico da Segurança Institucional, com 60 perguntas para serem respondidas até segunda-feira (11/4) pelos membros da Comissão de Segurança Permanente dos tribunais ou pelo responsável pela segurança institucional do órgão. Ao todo, foram consultados 119 órgãos, entre Tribunais Superiores, Tribunais de Justiça, Conselhos, Tribunais Regionais Federais (TRFs), Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e Tribunais da Justiça Militar (TJMs). Desse total, 35% já forneceram os dados.

Sobre o caso – A juíza Tatiana Moreira Lima, que atua na Vara de Violência Doméstica do Fórum de Butantã, foi rendida por um vendedor que responde a processo em trâmite na unidade. Para o conselheiro Fernando Mattos, membro do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar do CNJ, o atentado demonstra diferentes formas de intolerância. “Se ele fez isso com a juíza, o que não faria com a própria companheira em casa? E foi, também, mais um caso de violência de gênero”, avaliou.

* Com informações da Agência CNJ de Notícias

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