07 de setembro de 2016

Caso de ‘black blocs’ acusados por morte de cinegrafista para no STJ


O cinegrafista Santiago Andrade, morto em fevereiro de 2014 após ser atingido na cabeça por um rojão enquanto cobria uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus, no Rio, faria 52 anos nesta segunda (5).

Até o momento, o julgamento dos acusados por sua morte —Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, ambos de 24 anos— segue sem conclusão.

Eles foram detidos após a morte do câmera da Bandeirantes. Ficaram presos preventivamente por 13 meses, mas foram soltos em 19 de março do ano passado.

Desembargadores do Tribunal de Justiça aceitaram recurso da defesa e desqualificaram a denúncia do Ministério Público. Os magistrados entenderam que a denúncia não correspondia ao crime.

O MP-RJ quer vê-los julgados por homicídio doloso (intencional) triplamente qualificado —por motivo torpe, sem possibilidade de defesa e com explosivos—, que prevê júri popular e pena de oito a 30 anos de cadeia.

O Ministério Público recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. O ministro Jorge Mussi está desde 19 de julho com o processo concluso, sem data prevista para julgamento.

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