27 de julho de 2018

UBS Epitácio Carvalho em Mossoró é pioneira no cultivo de plantas medicinais


A Unidade Básica de Saúde Dr. Epitácio da Costa Carvalho, localizada no bairro Costa e Silva, está sendo pioneira na cidade em um trabalho com plantas medicinais. O projeto Farmácia Viva, como é conhecido, está orientando a comunidade a usar de forma correta aquelas plantas com propriedades de cura que os moradores têm em suas residências. Para exemplificar ainda mais essas orientações, a UBS cultiva em suas instalações um canteiro cheio de plantas medicinais.

Na UBS dos Costa e Silva são cultivados o Alecrim, Hortelã, Corama, Mastruz, Babosa, Manjericão, Pata de Vaca, Campim-santo, Romã, Malva-santa, Erva-cidreira, Erva-doce, Agrião e Louro. Os profissionais da UBS realizam ciclos mensais de conversas com a comunidade apresentando as vantagens de utilizar determinada planta, as indicações, contraindicações, e o modo correto de fazer chás que possam ajudar na complementação de um tratamento médico do usuário. A cada mês a UBS trabalha as propriedades medicinais de uma planta e promove, no final do encontro, uma degustação de um chá da planta que fizeram a explicação.

Segundo o agente de saúde Edson Medeiros, que tem contato constante com a comunidade local, é muito comum encontrar esses tipos de plantas nas casas dos usuários durante visitas de rotina. Ele também afirma que muitas das vezes os moradores faziam uso dos chás das plantas sem ter o devido conhecimento científico para que cada uma servia e que o Projeto Farmácia Viva está sendo muito significativo pro bairro.

“O projeto Farmácia Viva ajuda a esclarecer muitas dúvidas da comunidade e além disso está preservando a cultura do cultivo de plantas medicinais, que é uma tradição muito antiga. Uma coisa interessante é que a comunidade do Costa e Silva vai ajudando a ela mesma compartilhando as plantas medicinais e assim elas se espalham por todo o bairro.”, destaca o agente de saúde Edson Medeiros.

A ideia de criar o Farmácia Viva surgiu da dentista Ivana Cristina, que atua há 25 anos na UBS, em março de 2017. “Em uma reunião de planejamento da USB eu joguei a ideia e foi acatada pela equipe.”, relembra Ivana.  A comunidade também contribuiu doando mudas de plantas para que a Unidade pudesse ter seu próprio cultivo e pneus para servir como divisórias, evitando que eles estivessem em locais inadequados servindo de criadouro das larvas do mosquito Aedes aegypti.

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