Tatiana, karla Motta e Rodrigo leite homenageiam Miguel Josino
15 de agosto de 2015

Tatiana Mendes Cunha, Karla Motta e Rodrigo Leite apresentam “A Trilogia da Gentileza”


A Tribuna da Justiça apresenta três textos escritos para as orelhas dos livros de crônicas de Miguel Josino: A Trilogia da Gentileza. Três volumes tendo como temas: família, amigos, viagens, lugares, direito e a arte de viver. Aqui a advogada Tatiana Mendes Cunha, a esposa Karla Mota e o irmão Rodrigo Leite homenageiam o saudoso Miguel Josino.

No próximo dia 31 de agosto, uma segunda-feira, a partir das 18h30 até as 23h, a família de Miguel Josino Neto receberá amigos, colegas, alunos e leitores na Pinacoteca do Estado para o lançamento da “Trilogia da Gentileza”, que poderão ser adquiridos individualmente ou juntos com desconto.

Miguel Josino partiu desta vida a 19 de maio de 2014. Este projeto se concretiza no dia seguinte à data em que completaria 50 anos de vida.

Orelha do livro – Um aprendiz pela vida
As crônicas de Miguel Josino Neto colacionadas nesse volume representam uma grande reflexão sobre a vida. Os sentimentos que o acompanharam durante a criação desses textos sugerem que meu amigo sabia da exiguidade do seu tempo de vida e da necessidade de aproveitar cada segundo, concentrado na valorização do que lhe era sublime: todas as formas de amar, conquistar amigos, gratidão, generosidade, gentileza, o conhecimento empírico e filosófico. E, é claro, a boa música, as comidas mais saborosas, os melhores vinhos, as mais belas paisagens, as viagens pelo mundo, além da criação de uma atmosfera leve, bela, transbordando de sentimentos nobres, explodindo de paixões, desenhadas em várias formas pela mente brilhante de Miguel. Quem conviveu com ele durante os últimos anos da sua vida sabe que esse era o melhor retrato que poderia nos deixar, seja porque espelha o que pensava e sentia, seja porque suas reflexões conduzem-nos sempre a uma vida densa em generosidade, amor pelo próximo, desbravando cada detalhe de beleza na arte de viver. No mundo de suas crônicas, podemos extrair a magia do ser humano.
Tatiana Mendes Cunha – Advogada e amiga de Miguel Josino Neto

Orelha do livro – Nunca fomos tão felizes
Miguel era sensibilidade, inteligência, ímpeto, reflexão, alegria, intensidade, paixão. E era sob o prisma destas características pessoais que percebia as pessoas e as suas relações com elas. Escreveu e publicou como crônicas algumas cartas sobre a mulher amada, pais, filhos, amigos, alunos e artistas de diversas artes, a quem admirou. Inúmeras vezes, narrou sua percepção sobre fatos ocorridos consigo mesmo, como se falasse de um terceiro. Discorreu sobre ambientes que lhe foram marcantes, como o colégio da infância e a casa da avó. Partilhou em seus escritos ensinamentos apreendidos em palestras, leituras e conversas com pessoas sábias, fossem elas cultas ou de pouca instrução. Ler as “crônicas do bem querer” que escreveu é uma maneira de entrar em contato com uma perspectiva muito particular e positiva da vida, onde as pessoas e ocorrências tem o bom e o belo em si, e é isto o que verdadeiramente importa, a despeito de tudo o mais.
Karla Sousa da Motta, mulher de Miguel Josino Neto.

Orelha do livro – Os Valores no Tempo
Miguel é o ourives das palavras. Seus textos jurídicos são singulares e extremamente densos. Suas crônicas e poesias, por sua vez, possuem, ao mesmo tempo, profundidade e leveza, paixão e calmaria. São textos tocantes, que retratam a vida (de algo trivial a uma bonita história de amor), que falam dos amigos, que rasgam a alma, que arrancam lágrimas e risos, que descrevem suas andanças, que revelam a vastidão de seu espírito elevado e à frente de seu tempo. Durante anos, para nossa sorte, Miguel nos presentou com textos primorosos – dignos dos grandes escritores; digo isso sem exagero algum! – artigos que espelham o homem inteligente, sábio, íntegro, otimista, de sorriso largo, de bem com a vida, rodeado de inúmeros amigos, sedento por livros e músicas e repleto de viagens e vivências para compartilhar. A ideia de agrupar os textos do meu irmão-pai-amigo, Miguel Josino Neto, é uma forma de manter acesa a lembrança, de amenizar a saudade e a falta que ele tanto faz (e faz muita!) e de ter em nossas mãos uma obra fabulosa, que certamente enriquecerá quem tiver a oportunidade de lê-la. Miguel deixou luz por onde passou; era um pulverizador de bons sentimentos; um irradiador de boas vibrações. Os seus textos, felizmente agora reunidos, deixam centelhas de amor, alegria e vida, palavras e sentimentos que retratam bem ele: uma pessoa encantadora e encantada.
Rodrigo Leite, irmão-filho-amigo de Miguel Josino Neto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *