20 de setembro de 2019

Rede Municipal de Saúde em Mossoró atende quase 22 mil idosos


As equipes da Estratégia da Saúde da Família (ESF) em conjunto com a rede especializada de atendimento médico vêm dando uma atenção especial aos idosos do município. Além das consultas com clínicos gerais e geriatras, a Prefeitura Municipal de Mossoró disponibiliza os atendimentos de fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, educador físico, palestras educativas, medicações, vacinas.

De acordo com a coordenadora da Saúde do Idoso, Gilvete Sá, atualmente a rede Municipal de Saúde conta com uma população de 21.764 idosos assistidos, alguns na faixa dos 100 anos. Como a aposentada Carmem Maria de Lima, de 105 anos, que é uma dos 22 idosos acompanhados pela Agente Comunitária de Saúde, Astrogilda Duarte Bezerra, que atua desde 1992, na Unidade Básica Dr. Antônio Soares Júnior, no Bairro Bom Jesus.

 

A agente de saúde explica que dos 22 idosos que ela vem acompanhando, cinco classificados como domiciliados, ou seja, aqueles que necessitam de atendimento em casa, mas não se encontram acamados.

“Dona Carmem é do município de Arez/RN, e mora em Mossoró desde 2000, quando começou a receber atendimentos na UBS do Bairro Bom Jesus. Acompanho ela desde que chegou aqui na cidade. Ela é hipertensa, diabética e usa medicação para saúde mental”, explica.

A idosa mora com a neta, Maria Elisa da Silva, que diz estar satisfeita com a atenção recebida pela avó por parte da equipe da UBS, em especial pela agente Astrogilda. “Não temos do que reclamar, as meninas do posto são muito cuidadosas, e o médico, dr. Jean Falcão também dá assistência quando precisamos”, declara.

Apesar da dificuldade para enxergar e para ouvir, a idosa ainda anda e é lúcida. Ela fala sobre a atenção que recebe do pessoal da UBS. “É uma maravilha minha filha. Elas já vem com as consultas marcadas, e o médico vem aqui em casa, ele é muito bom. Eu gosto muito deles”, diz dona Carmem.

Outro idoso atendido pelas equipes médicas do município é o senhor Manoel Fernandes Sobrinho. Aos 94 anos de idade, ele agora necessita de atenção especial por parte de sua família, que vem cuidando de tudo que é preciso. E para os cuidados com o idoso, a família conta com o apoio da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Enfermeira Conchita da Escossia Ciarlini, no bairro Abolição II.

A filha de Manoel, Juvina Amélia Ferreira Neta, diz que mesmo a família toda ajudando nos cuidados, o idoso recebe o acompanhamento da UBS. Além do serviço de vacinação, a equipe da UBS faz a parte de curativos quando é necessário, além de ofertar alguma medicação disponibilizada pela unidade. “Ele vem tomando todas as vacinas, as meninas são bastante atenciosas, elas sempre vêm quando a gente solicita. Há poucos dias ele fez uma pequena cirurgia, elas vieram fazer a limpeza, retirar os pontos. E muitas vezes, apesar da equipe se dispor a vir aqui em casa, ele faz questão de ir a unidade, para sair um pouco de casa, se distrair”, comenta.

Perguntado sobre como tem sido o atendimento na UBS, o idoso fala que está bastante satisfeito. “Lá é 100% legal, bom mesmo. Toda vida que eu vou lá eu sou bem atendido. Eu já fui fazer curativos no pé, e quando eu fiz tratamento de tuberculose, peguei todos os remédios lá. Eu chegava lá elas me atendiam logo”, afirma.

Através da Estratégia Saúde da Família (ESF), a Agente Comunidade de Saúde Urlulina Cassimiro de Andrade Rocha, da UBS Conchita Ciarlini, atende  mais de 60 idosos na sua área de atuação. Ela explica que a equipe da UBS está reativando os Grupos Educativos de Hiperdia para cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus, também faz o acompanhamento na casa da nossa gente onde se reúnem os grupos de idosos, para fazer esses serviços de atendimentos, fora as visitas domiciliares realizadas uma vez por mês na casa de cada idoso.

“O acompanhamento nos permite saber se estão sendo medicados, se alimentando direito, e fazendo esse acompanhamento mensal, além da parte de agendamento de consultas, vacinas e curativos, que são solicitados pela família durante as visitas. Dependendo da necessidade de cada um, a gente já vê com a médica a visita domiciliar para os que estão acamados ou com alguma impossibilidade de se deslocar até a unidade”, comenta a Agente Comunitária de Saúde.

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