29 de agosto de 2016

Potiguar é selecionada em Comissão Interamericana de Direitos Humanos em Washington


A potiguar Carolina Beghelli, de 22 anos, aluna do 9º período do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi a única mulher e a única do Rio Grande do Norte a ser aprovada como estagiária na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão de justiça internacional vinculado à Organização dos Estados Americanos sediado em Washington D.C., nos Estados Unidos. Além dela, apenas três brasileiros foram selecionados para a experiência.
Divulgação
Potiguar arrecada recursos para custear despesas decorrentes do estágio em comissão da OEA, em WashingtonPotiguar arrecada recursos para custear despesas decorrentes do estágio em comissão da OEA, em Washington

A estudante soube da notícia há cerca de uma semana e deve iniciar os seus trabalhos no órgão no dia 8 de setembro. Mas, apesar de viver o sonho de ser aprovada numa organização internacional mundialmente reconhecida e respeitada, ela busca agora apoio para conseguir manter-se fora do país durante o período de três meses. O programa de estágio não apresenta nenhum tipo de remuneração, sendo inteiramente de sua responsabilidade o custeio do transporte, alimentação e moradia.

Em virtude dos recentes cortes de recursos nas Universidades de todo o país, Carolina vem enfrentando dificuldades para ser contemplada com os editais de ajuda de custo da UFRN. Porém, a jovem não desanima e já vendeu inclusive o carro para comprar as passagens, mas ainda não é o suficiente. Para isso, ela busca agora qualquer tipo de auxílio financeiro. “É uma oportunidade única na vida profissional de qualquer pessoa. Somado ao fato de que estarei representado o RN, podendo aplicar os conhecimentos adquiridos nos programas de Direito Internacional existentes aqui no Estado”, destacou Carolina.

Ela falou ainda sobre o papel que irá desempenhar na Comissão. “Enquanto estiver em Washington, terei a grandiosa chance de aprender com o curso de formação oferecido diretamente pela Organização dos Estados Americanos, trabalharei com casos concretos de Direito Internacional dos Direitos Humanos em pareceres jurídicos aos países membros da Organização e atenderei às vítimas de violações e participarei de audiências da Comissão Interamericana de Direitos Humanos”.

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