15 de março de 2018

Marielle Franco: o que se sabe até agora sobre a morte da vereadora e de seu motorista


Policiais da Divisão de Homicídios (DH) que investigam o assassinato a vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes, acreditam que os responsáveis pelo crime já sabiam o lugar exato que a parlamentar ocupava dentro do carro: no banco traseiro à direita.

Segundo agentes da especializada, os disparos foram feitos de trás para frente do veículo e entraram pela janela lateral traseira. Por estar na linha de tiro, o motorista também foi alvejado e morto. O carro, um Chevrolet Agile branco, tem vidros escurecidos. Nenhum pertence foi levado. A principal linha de investigação é a de execução.

Os agentes encontraram nove estojos no local do crime. A assessora de imprensa de Marielle, que estava sentada ao seu lado no banco traseiro, foi atingida por estilhaços. A polícia já sabe que os disparos partiram de uma pistola 9mm. Quatro dos disparos atingiram a vereadora e outros quatro, o motorista. Peritos da DH acreditam que o atirador tenha usado uma pistola com kit rajada, capaz de fazer disparos em série.
A polícia também já arrecadou imagens de câmeras de segurança do trajeto percorrido por Marielle ontem. Os agentes concluíram que o veículo onde estava a vereadora foi perseguido por cerca de 4 km até o local do crime. O carro onde estava o atirador é um Cobalt prata.

Policiais militares no local informaram que um carro teria emparelhado com o da vereadora, e os ocupantes abriram fogo, fugindo em seguida. A janela à direita no banco de trás, onde estava Marielle, ficou completamente destruída. De acordo com peritos da DH, os disparos foram feitos a, no máximo, dois metros de distância. O crime aconteceu na esquina das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, por volta das 21h30.

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