Líderes religiosos discutem na OAB preservação do meio ambiente
“Muito importante e oportuno o evento, pois é imprescindível conscientizar as pessoas acerca da preservação do meio ambiente. Parabenizo a OAB/RN pela iniciativa de conscientizar através de várias religiões, que exercem grande influência sobre a sociedade, sendo mais um meio para disseminar apontamentos contidos na Encíclica Verde”, avaliou a estudante de Direito Taise Medeiros a discussão “Religiões e Meio Ambiente: reflexões e perspectivas”, na noite de terça-feira (13), no auditório da Seccional Potiguar, realizada pela Comissão de Meio Ambiente. Na abertura, o vice-presidente da OAB/RN, Marcos Guerra, ressaltou que o que está em jogo é a sobrevivência do planeta e a relação do homem com a terra. “Recebemos dos nossos antepassados um mundo, hoje temos que cuidar dele para que as próximas gerações o recebam e vivam com qualidade”.
Em seguida, foi passado um áudio para propiciar conhecimento sobre a Encíclica Papal “Laudato Si”, em seus principais aspectos de proteção da criação, mudanças climáticas, crise ecológica, mudanças de estilo de vida e novo paradigma de justiça. Dando continuidade, a presidente da Comissão de Meio Ambiente, Marise Duarte, e o advogado Antônio Alencar, membro da comissão, conduziram discussão sobre o tema com Alvamar Costa (Associação Soka Gakkai Internacional), Atmarama Dása (Sociedade Internacional para Consciência de Krishna- Iskca), babalorixá Melquisedeke, Eden Lemos (Federação Espírita), Henrique José Concentino (Centro Espírita Beneficente União do Vegetal), shake Ismael, padre Paulo (Igreja Católica), pastor Jonas de Paiva (Assembleia de Deus), Roberto Lima (Igreja Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) e Samuel Gabbay (Judaísmo).
“Nosso objetivo foi possibilitar um debate sobre a questão ambiental contemporânea com lideranças religiosas do Estado, bem como debater com os líderes religiosos e públicos presentes os apontamentos contidos na Encíclica Verde, os problemas e desafios de preservação e prevenção contra danos ambientais”, disse Marise Duarte.
