02 de fevereiro de 2018

Ives Gandra abre ano judiciário com balanço de sua gestão


Uma sessão do Órgão Especial, presidida pelo ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho marcou a abertura do ano judiciário na Justiça do Trabalho.

“Esperamos que possamos enfrentar todas as vicissitudes, crises e dificuldades, quando o Poder Judiciário é muitas vezes colocado em xeque e também lhe é exigido muito em termos de prestação jurisdicional”, observou o ministro

Balanço

Ives Gandra, que encerra seu período na presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) no próximo dia 26 deste mês, aproveitou a ocasião para apresentar o livro Radiografia-Memória.

A publicação retrata, por um lado, o que foi esse período e, também, faz uma radiografia do Tribunal Superior do Trabalho, abrangendo todos os gabinetes, secretarias e coordenadorias.

“O objetivo é que nos conheçamos melhor. Todo o Tribunal está retratado, pegando não só aquilo que é o setor, mas no que se destacou no último biênio”, revelou Ives Gandra.

O presidente do TST fez, ainda, um breve balanço de sua gestão, lembrando as dificuldades orçamentárias enfrentadas em 2016 e a recuperação obtida em 2017.

“Para 2018, deixamos um orçamento perfeito, sem cortes e ainda com a possibilidade de lançar mão da remuneração dos depósitos judiciais, por meio de projeto de lei”, assinalou.

Outro ponto destacado pelo ministro foi o julgamento pelo TST dos primeiros recursos repetitivos, cuja decisão, de caráter vinculante, sinaliza aos TRTs o entendimento consolidado da Corte.

Houve, também, a atualização da jurisprudência e de procedimentos em função da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, por meio da Instrução Normativa 39, e a adequação do Regimento Interno à Reforma Trabalhista.

Com relação à reforma, Ives Gandra Filho lembrou que, na próxima terça-feira (6), o Tribunal Pleno se reunirá para discutir alterações em súmulas a partir das alterações introduzidas na CLT.

PJe

O presidente ressaltou, também, que a Justiça do Trabalho começa 2018 como o único ramo do Judiciário totalmente digital, com a implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJE) em todos os órgãos judicantes de todos os graus de jurisdição.

No TST, além do PJe, foram implantadas ferramentas como o Plenário Eletrônico e o Gabinete Eletrônico.

O ministro lembrou, ainda, entre outros pontos, a inclusão do TST no circuito de turismo cívico de Brasília, com o projeto TST Portas Abertas, e a realização de dois concursos públicos: uma para servidores do TST e o 1º Concurso Público Nacional Unificado para Ingresso na Magistratura Trabalhista.

Além disso, mencionou Ives Gandra, mereceram destaque as ações comemorativas dos 70 anos do TST e os 75 da Justiça do Trabalho e o bom desempenho na movimentação processual. “Nos dois últimos anos, o TST julgou mais processos do que recebeu”, concluiu.

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