06 de setembro de 2017

Deputado Souza exalta indústria salineira do RN e e aborda insegurança pública no Estado


A importância da indústria salineira para a economia do Rio Grande do Norte foi destacada pelo deputado estadual Souza Neto (PHS) na manhã desta quarta-feira (6), em sessão na Assembleia Legislativa. O assunto foi debatido em audiência pública, promovida pela Câmara dos Vereadores do município de Grossos, região salineira.

“Estou aqui tratando das questões relativas à indústria salineira e defendendo a importância para nosso estado. Cerca de 95% do sal do país sai aqui do RN. É uma indústria que gera 15 mil empregos diretos, gera divisas para nosso estado e municípios da região da Costa Branca e precisa da nossa atenção”, enfatizou.

O parlamentar relembrou ação do Ibama que fiscalizou, multou, notificou e embargou cerca de 35 empresas produtoras de sal instaladas nas áreas de proteção ambiental no RN. “Não defendo a degradação do meio ambiente, mas precisamos destacar que essa é uma indústria secular e possui peculiaridades que precisam ser compreendidas”, disse.

A expectativa agora, explica Souza, é que a bancada federal una sua força para pleitear audiência com o governador, deputados e governo federal. “A indústria precisa de uma resposta dos representantes junto ao Governo Federal para que possa ser dado um tratamento diferenciado”, registrou.

A exploração do sal no litoral Norte do Rio Grande do Norte é uma atividade antiga. As primeiras salinas instaladas datam de 1802, época da colonização. O clima, sol forte, muito vento e pouca chuva fizeram da região da Costa Branca a maior produtora de sal do país. Cidades e famílias surgiram a partir das salinas.

Insegurança
Ainda em sua fala, o deputado tratou da insegurança registrada no Rio Grande do Norte. Souza abordou o tema e destacou a necessidade de realização do concurso público para contratação de policiais, o número crescente de policiais assassinados no estado, a falta de investimento na área e a estrutura precária oferecida aos profissionais. “Minha apreensão é a apreensão do povo do meu estado. Ela aumenta, porque vejo e testemunho as manifestações que vêm de dentro do governo e não apenas da sociedade, atestando que a Segurança Pública está desfigurada”, destacou.

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