14 de agosto de 2018

ADEPOL lança pesquisa e quer ouvir população sobre necessidades na segurança


A inédita iniciativa consiste em uma pesquisa com o intuito de ouvir da população potiguar quais são seus maiores anseios na área da segurança pública. As opiniões serão coletadas através de um site criado exclusivamente para a campanha e os dados serão processados pela incubadora In-PACTA, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ao fim da pesquisa, que terá duração de um mês, os pesquisadores irão analisar os dados coletados e produzir um relatório conclusivo que será entregue a todos os candidatos ao governo do estado nesta eleição que se aproxima.

“Para construir uma política de segurança eficiente faz-se necessário elaborar um plano baseado em dados, com diagnóstico locais das dinâmicas criminais e sociais, e principalmente, uma análise das necessidades da população, respeitando as especifidades de cada região”, explicou a  presidente da Adepol/RN, delegada Paoulla Maués. Segundo ela, a pesquisa de opinião preparada para a campanha visará obter as impressões da população a respeito da segurança pública, bem como suas maiores necessidades, por região, sexo e idade.

A  presidente da associação fez questão de ressaltar que a pesquisa ora realizada não possui cunho científico tampouco tem a intenção de substituir os institutos de pesquisa, mas tão somente ouvir a população, através de um questionamento direto e de fácil compreensão, que pode ser respondido em menos de um minuto. Além de poucos dados pessoais, o participante deverá responder as perguntas:  “Você se sente seguro ao sair de casa?”;  “Qual(is) desses crimes tem causado maior preocupação( temor) na região onde você mora?” e ” Na sua opinião, para mudar o cenário de violência, quais dessas medidas/ações deveriam ser tomadas de imediato pelo próximo governo a partir de 01.01.2019?”

“Nós sabemos muito bem que o tema de segurança pública deveria ser uma prioridade nessa campanha eleitoral. Na verdade deveríamos ter uma política de Estado e não de governo. Com a realização deste diagnóstico, ações de curto, médio e longo prazo, poderão ser planejadas e articuladas com os diversos atores da sociedade. Este é um ponto de partida”, frisou Paoulla Maués. Até o fim da campanha, as redes sociais da Adepol/RN estarão voltadas para incentivar as pessoas a participarem, dando sua opinião. O site da campanha é leve, autoexplicativo, de facílimo manuseio. Para acessar, basta digitar o endereço www.eudecidoasegurancadorn.com.br .

A equipe da In-PACTA já está a postos, fazendo a leitura desde os primeiros cliques, já separando cada avaliação feita, por mesorregião. A escolha da incubadora da UFRN teve como intuito trazer a credibilidade e a isenção de uma das instituições mais respeitadas no nosso estado. Segundo o gerente executivo da incubadora, professor Gláucio Brandão, a ideia é evoluir ainda mais com a ideia da Adepol/RN e transformar uma pesquisa de um mês num observatório permanente. “A UFRN sempre foi parceira da sociedade. Aliás, nós somos sociedade. Criamos um estudo simples a partir do qual o cidadão vai nos dar o retrato e nós iremos pintar o quadro”, explicou Brandão.

O professor Felipe Zumba, empreendedor e pesquisador da In-PACTA também participará dos estudos e esteve na coletiva desta quarta-feira. “É uma situação extremamente importante. Porque a gente pode criar segmentos de ações de segurança pública, específicos para cada problema, cada região do estado, ou por gêneros. Será que homens e mulheres são vítimas da violência de uma mesma forma? Nós iremos usar todos os artefatos tecnológicos, para obtermos os melhores dados, prestando o melhor serviço para a sociedade”, disse o professor Zumba.

A campanha da Adepol/RN segue até o dia 31 deste mês. Para participar, basta acessar o site oficial www.eudecidoaseguracadorn.com.br, e responder as perguntas. 

O questionário leva menos de um minuto, mas cada clique tem uma grande importância. Os dados coletados serão analisados pela incubadora IN-Pacta, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, levando em conta as peculiaridades de cada mesorregião do estado. Ao final, o estudo será entregue a cada um dos candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte.

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